Professores e estudantes na luta por direitos!
Os professores da Educação Superior privada vêm a público denunciar a nova tendência nesse setor: a financeirização da Educação.
Conglomerados educacionais compram instituições privadas filantrópicas e colocam suas ações no mercado financeiro. O lucro é a palavra de ordem e a qualidade do ensino é o seu subproduto.
O maior exemplo dessa política aconteceu com a Gama Filho e a UniverCidade, agora geridas pelo grupo econômico Galileo Educacional, que, num exemplo nefasto dessa prática, fez demissões em massa de professores, ignorando levianamente a legislação trabalhista e educacional.
As consequências imediatas desse processo estão atingindo toda comunidade acadêmica dessas IES Privadas. Professores com apoio dos estudantes em todas as unidades do Centro Universitário da Cidade decidiram paralisar suas atividades para exigirem:
- pagamento dos salários atrasados;
- pagamento do 13º salário de 2007 e parte de 2011;
- cumprimento do dissídio coletivo de 2003;
- depósito do FGTS não efetuado desde 2003;
- não recolhimento do INSS desde 2006;
- aumentos abusivos das mensalidades.
- pagamento do 13º salário de 2007 e parte de 2011;
- cumprimento do dissídio coletivo de 2003;
- depósito do FGTS não efetuado desde 2003;
- não recolhimento do INSS desde 2006;
- aumentos abusivos das mensalidades.
Basta de desrespeito.
Além dessas questões trabalhistas, sinalizamos também a falta de estrutura física, para o funcionamento adequado de uma Instituição de Educação Superior, como ocorre em diversas unidades da UniverCidade, o que afeta o exercício profissional e compromete a oferta de uma educação de qualidade.
Há anos que a instituição vem negligenciando, no trato com seus professores, fato que agora se aguçou notadamente após o processo de fusão com a Gama Filho.
Na UniverCidade o estado de insegurança que se instalou na instituição chegou ao cúmulo de a comunidade acadêmica não ter sequer conhecimento de quem é o principal pagador. Enquanto isso, as mensalidades dos alunos continuam sendo religiosamente cobradas. E o que é mais grave: a legislação trabalhista continua sendo levianamente ignorada pelo grupo Galileo, que não cumpre as decisões emanadas da Justiça. Os professores exigem uma solução imediata em relação ao descumprimento das obrigações trabalhistas e sociais da empresa.
Após tantos anos de descumprimento do legal, os professores decidiram dar um basta na situação, deflagrando um movimento grevista. Neste momento em que o país demanda uma maior qualificação profissional e compromisso social, não podemos admitir que a sociedade brasileira torne-se refém de grupos econômicos que não têm a formação de nossos jovens como sua prioridade.
Educação não é mercadoria!
Professores do Centro Universitário da Cidade, Sinpro-Rio e UEE-RJ
Notícia publicada no site do Sinpro-Riohttp://www.sinpro-rio.org.br/atualidades/noticias-gerais-2012-abr-19-cidade.php
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